Mais uma vez estou brindando o leitor. Desta vez com o poema "perguntas" do jornalista Genival Mota, com a permissão do autor.
Perguntas
E se...
E se a vida for mais vida
Do que pensamos ou queremos?
E se a morte for menos morte
Do que imaginamos ou tememos?
E se depois, Demas conseguiu conciliar
O amor ao presente século com o futuro?
E fez como João Marcos
Que assumiu seus riscos e furos?
E se a nossa visão sobre a lei
Estiver estreita demais?
E isto não nos transforma
Em falsos liberais?
E se estivermos adorando a Igreja
Em vez de adorar a Deus?
E se a gente nem se deu conta
Que não passamos de fariseus?
E se o culto se transformou em algo
Que nem paramos para pensar o que é?
E se estivermos realizando por orgulho ou
Comodismo o que deveria ser feito por fé?
E se aos momentos de adoração
Agregarmos a reflexão?
Não foi isso que Deus fez
Durante toda criação?
E se nossos encontros fossem menos
Repetitivos e previsíveis?
Estaríamos falando em mudanças
Determinantemente impossíveis?
E se o que é velho dar a
Mão ao que é novo?
Não tem sido esta a atitude de
Deus e do Seu Renovo?
E se a liberdade fosse mais
Exercitada entre nós?
Muito mais pessoas não teriam
Mais direito, vez e voz?
E se parassem para discutir
Algumas dessas perguntas?
Será que como pessoas
Não cresceriam juntas?
Tantas perguntas, tantas questões!
Genival Mota, Campo Grande, Julho de 2011
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